Rosanita Campos
Vice-presidente do Partido Pátria Livre
Diretora da Fundação Claudio Campos
Conselheira do Instituto da Amizade
Brasil-Coreia
Em meio a dor de todo um povo em lágrimas e inúmeras
manifestações de pesar e de condolências chegadas de todos os continentes,
Pyongyang despediu-se no dia 29 de dezembro de 2012 de Kim Zong Il, o Grande
general de Songun, Secretário Geral do PTC – Partido do Trabalho da Coreia e
Presidente do Comitê de Defesa Nacional da RPDC – República Popular Democrática
da Coreia.
Os
coreanos consideram Kim Zong Il mais que um líder, um pai. Sua família, a
família de Kim Il Sung é a família de todos os coreanos, a perda do líder para
esse povo sensível, emotivo e delicado toca-lhe profundamente o coração. É a
perda de um pai, de um ente familiar muito próximo e amado.
O
ocidente, em particular os monopólios de mídia, que em geral estimulam os maus
sentimentos e a violência – importante é o dinheiro, é competir, é o que dizem
os ‘mercados’ - e denigrem, ridicularizam os sentimentos de amor e
solidariedade, não conseguem entender a dor da perda de um pai. Estão há anos
luz de distância em entender a cultura de um país oriental onde o patriarca de
uma família, o patriota Kim Il Sung não apenas livrou o país da dominação
colonial japonesa, da invasão militar norte-americana mas reconstruiu o país
literalmente das cinzas. Kim Il Sung fundou a nação independente reconstruída
pela ação prática, diretamente conduzida por seu filho, o grande general Kim
Zong Il.
Como os
monopólios e seus agentes midiáticos a serviço do capital e do imperialismo
podem ser capazes de entender um tão profundo sentimento de todo o povo de
gratidão, de afeto, de amor a várias gerações de uma mesma família de simples
patriotas? De patriotismo o que sabem eles? Mas isso existe, é real, verdadeiro
e sincero num país socialista onde um por todos é também todos por um e mais
forte é cada um quanto mais forte é o coletivo, a Nação. A Pátria.
Decididos
a transformar a dor e a tristeza em força e coragem para levar a diante as
conquistas da revolução da Coreia de Kim Il Sung e realizar as metas
estabelecidas pelo PTC sob a direção de Kim Zong Il para que a Coreia seja cada
vez mais um país forte, desenvolvido, independente, os coreanos escolheram Kim
Zong Un, filho mais novo de Kim Zong Il, para assumir a frente da luta, manter
erguida a bandeira de Songun, da Ideia Juche e da liberdade e independência da
Pátria. Ele assumiu a Comandância Suprema do Exército Popular da Coreia e a
Presidência do Comitê de Defesa Nacional da RPDC, foi por isso felicitado por
muitos presidentes, governantes e partidos políticos de muitos países e recebeu
as homenagens do Presidente da China Hu Jintao.
Não nos
surpreendeu que Lee Myung Bak e seus correligionários sul-coreanos, submissos
aos EUA, tenham cometido a grosseria protocolar de não manifestar as devidas
condolências aos compatriotas do norte pela dor da perda de seu líder maior.
Tal gesto
incivilizado foi mais uma demonstração de que a reunificação da Pátria, que
formalmente dizem querer, está longe de seus horizontes, são palavras vazias, e
na verdade expressam o temor ante tal possibilidade além da completa
indisposição ao diálogo com o norte. Assim sendo, os belicistas do grupo de
Myung Bak preferem os exercícios militares na fronteira como determinam os EUA,
preferem o ‘estado de guerra’ inconclusa pelo armistício assinado com os EUA em
1953 e que jamais foi transformado num tratado de paz como propõe desde então a
RPDC, o que só evidencia o quanto é nefasta a intromissão estrangeira na
península coreana, o quanto é urgente a retirada das tropas norte-americanas do
sul da Coreia para que os coreanos, entre eles e de forma pacífica e independente,
possam discutir a paz e a reunificação.
Apesar da
burrice diplomática do Presidente sul-coreano – talvez Lee Myung Bak que é de
origem japonesa, foi criado no Japão e é coreano pela metade não considere
muito seu pai, não tenha levado em conta as lições recebidas dele sobre o que é
uma boa educação, a cortesia e o respeito à dor alheia entre os orientais -
várias delegações de sul-coreanos visitaram Pyongyang. Entidades femininas,
organizações anti-japonesas, sindicatos, entidades juvenis e entidades
pró-reunificação enviaram mensagens de condolências ao dirigente máximo da
RPDC, Kim Zong Un.
O novo
líder da Coreia recebeu também no Palácio Memorial Kumsusam a visita da
Ex-primeira dama da Coreia do Sul, Lee Hee Ho, viúva do Ex-presidente sul coreano
Kim Dae Jung e de Hyun Jeong Eun, viúva do ex-presidente da Hyundai e atual
Presidenta do grupo Hyundai do sul da Coreia que compareceram ao féretro de Kim
Zong Il e ficaram em Pyongyang por dois dias.
Os EUA e a
Coreia do sul discutem a intensificação de novas manobras militares na
fronteira com a RPDC e a China como ações provocativas que pretendem mais
freqüentes e que dizem ser defensivas, mas cujo objetivo é impor à China e a
Coreia a presença militar norte-americana no Oriente e a ‘vitrine’ capitalista
em que transformaram a Coreia do Sul ao mundo.
Já se
passaram 3 anos desde que o saudoso dirigente Kim Jong Il nos deixou
fisicamente, mas seu legado, sua história de lutas se mantém presentes na
Coreia socialista no coração e na mente do povo coreano e de todos os povos do
mundo que amam a paz que lutam pela paz e pela independência das nações da
dominação do imperialismo.
O camarada
Kim Jong Il realizou importantes trabalhos para o fortalecimento do Partido do
Trabalho da Coreia e para o futuro da Coreia socialista. Sua ação para dotar a
RPDC da capacidade de dissuasão da guerra garantiu a soberania do país seu
desenvolvimento pacífico ao mesmo tempo permitindo que o povo coreano desfrute
dos benefícios da revolução coreana em relação à excelente qualidade de vida e
progresso social que o governo coreano garante a todo o povo sob a sábia
direção do PTC e garantidos pela força, pela firmeza e patriotismo do grande
Exército Popular da Coreia.
Seus méritos e imensos esforços na luta pela
reunificação da Coreia e pela garantia da paz na Península Coreana ficarão para
sempre gravados na memória de todos os coreanos e de todos os povos do mundo.
Graças à sua determinação e habilidade foi assinada a Declaração Conjunta de 15
de Junho, um marco na luta pela reunificação e o melhoramento das relações
norte-sul.
Kim Jong Il foi o grande condutor da Ideia
Juche criada pelo Grande Líder Kim Il Sung e da política de Songun. Só um
grande compromisso com seu povo e com os povos do mundo permite a um líder com
Kim Jong Il realizar trabalhos de tal importância e significado. Por isso Kim
Jong Il é amado por seu povo e respeitado em todo o mundo. Por isso Kim Jong Il
é o eterno dirigente e Secretário Geral do Partido do Trabalho da Coreia.
Estamos certos de que a Coreia que com Kim
Jong Un dá continuidade às políticas traçadas por Kim Il Sung e desenvolvidas
por Kim Jong Il terá um futuro promissor e fará do país uma potência cada vez
mais próspera, desenvolvida e soberana capaz de acolher todo o povo coreano e
reunificar a Pátria.
Honremos para sempre a memória e o legado do
grande dirigente Kim Jong Il!
Viva a Coreia socialista e o glorioso Partido
do Trabalho da Coreia!
Viva a reunificação
Pacífica e Independente da Coreia!
Viva a luta dos povos de todo o mundo pela
paz e a independência das nações!
Abaixo o imperiasmo!
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